<i>CTT</i> voltam à greve
Nos dias 30 de Abril e 2 de Maio, os trabalhadores dos Correios vão voltar a fazer greve, anunciou o SNTCT/CGTP-IN. O sindicato apontou, entre os motivos para convocar as paralisações, o facto de a administração ter declarado publicamente que não vai aplicar a todos os funcionários a actualização salarial de 2,8 por cento, que acordou com os sindicatos minoritários que subscreveram o «novo AE». «Esta discriminação salarial viola os mais elementares direitos dos trabalhadores e a Constituição da República», protestou o sindicato, num comunicado que divulgou dia 11, sexta-feira.
Contestando a legitimidade da administração para os actos que está a prosseguir (uma vez que o presidente, Luís Nazaré, não será conduzido no cargo, estando marcada para 28 de Abril a nomeação dos novos administradores), o SNTCT acusa o executivo da empresa de estar a «assediar moralmente a maioria dos trabalhadores dos CTT, tentando impor-lhes, contra sua vontade, uma convenção que não se lhes pode aplicar».
Na semana passada, o sindicato iniciou a edição de uma série de comunicados sobre as consequências do «novo AE», que «nada mais visa do que retirar direitos e dividir os trabalhadores». No primeiro documento, sobre o fim das progressões salariais automáticas em função da antiguidade, recorda-se que as nove estruturas que assinaram ao lado da administração representam, no total, cerca de um quarto dos funcionários dos CTT, havendo algumas que têm «menos de dez associados».
A greve de dia 30 abrange os trabalhadores da distribuição, atendimento, e serviços centrais e de apoio. A 2 de Maio deverão paralisar o tratamento de correspondência, os transportes postais, a Fundação das Comunicações, os trabalhadores cedidos a outras empresas e os das regiões autónomas.
Na Assembleia Geral do sindicato, a 10 de Maio, serão analisadas outras propostas de prosseguimento da luta, com greves a 9 de Junho, a 18 e 19 de Setembro (com manifestação em Lisboa dia 18), e de 2 a 5 de Dezembro.
Contestando a legitimidade da administração para os actos que está a prosseguir (uma vez que o presidente, Luís Nazaré, não será conduzido no cargo, estando marcada para 28 de Abril a nomeação dos novos administradores), o SNTCT acusa o executivo da empresa de estar a «assediar moralmente a maioria dos trabalhadores dos CTT, tentando impor-lhes, contra sua vontade, uma convenção que não se lhes pode aplicar».
Na semana passada, o sindicato iniciou a edição de uma série de comunicados sobre as consequências do «novo AE», que «nada mais visa do que retirar direitos e dividir os trabalhadores». No primeiro documento, sobre o fim das progressões salariais automáticas em função da antiguidade, recorda-se que as nove estruturas que assinaram ao lado da administração representam, no total, cerca de um quarto dos funcionários dos CTT, havendo algumas que têm «menos de dez associados».
A greve de dia 30 abrange os trabalhadores da distribuição, atendimento, e serviços centrais e de apoio. A 2 de Maio deverão paralisar o tratamento de correspondência, os transportes postais, a Fundação das Comunicações, os trabalhadores cedidos a outras empresas e os das regiões autónomas.
Na Assembleia Geral do sindicato, a 10 de Maio, serão analisadas outras propostas de prosseguimento da luta, com greves a 9 de Junho, a 18 e 19 de Setembro (com manifestação em Lisboa dia 18), e de 2 a 5 de Dezembro.